O Senador do Emprego

Laércio vota em Amorim a governador em 2014 e lamenta união homoafetiva

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O deputado federal pelo PR de Sergipe, Laércio Oliveira, defendeu as candidaturas do vereador Carlos Vilão a prefeito de São Cristóvão e de Fábio Henrique a reeleição em Nossa Senhora do Socorro. Na entrevista concedida ao Programa Comércio em Debate da Rádio Comércio (radiocomercio.com.br), o parlamentar antecipou que votará em Eduardo Amorim para governador nas eleições de 2014. Laércio também lamentou a decisão do STF que reconheceu a união homo afetiva no Brasil.

Reconhecendo o apoio político obtido em São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro, Laércio Oliveira confirmou seu apoio a candidatura de Fábio Henrique, em Nossa Senhora do Socorro, e "lançou" Carlos Vilão como seu candidato a prefeito de São Cristóvão. "O maior patrimônio que eu tenho é a palavra empenhada com as pessoas. São Cristóvão me lembra a figura de Carlos Vilão. Eu tive mais de 4 mil votos em São Cristóvão. Carlos Vilão foi o timoneiro desse processo todo. Eu disse a ele que ele é o meu candidato ao que ele quiser, se ele quiser apoiar Alex terá meu apoio. Ele é meu candidato a prefeito de São Cristóvão ou a qualquer coisa que ele quiser lá", anunciou o deputado.

Laércio classificou Fábio Henrique de herói por ter rompido com outros seguimentos políticos para apoiar sua candidatura a deputado federal.  De acordo com o parlamentar, mesmo recendo pressões, Fábio não fugiu do seu compromisso político. "Indiscutivelmente foi o único prefeito do estado de Sergipe que me apoiou, que enfrentou tudo quanto que é barreira, que sofreu, inclusive por mim. Ele acreditou em mim, rompeu com tudo, se desgastou, arrancou o resto dos cabelos que tinha por que recebeu muita pressão para não votar comigo. E ele foi o único prefeito no estado de Sergipe que votou comigo. Por isso, com ele também a regra é a mesma e certamente será reeleito em Nossa Senhora do Socorro", afirmou.

Reforma Política – Sobre o fim da reeleição em todos os seguimentos políticos " executivo e legislativo " Laércio Oliveira declarou que defenderá na Câmara o fim da reeleição para todos os cargos políticos, inclusive o fim da eleição para suplente de senador. "Eu defendo o fim da reeleição, é uma disputa desigual uma reeleição na parte do executivo. Acho que a suplência de senador deve acabar.
No caso de escolher dois candidatos para o Senado, o suplente deve ser o terceiro mais votado. Eu sou a favor do voto livre. A gente não precisa mais ter a obrigação de votar. As coligações também devem acabar, o povo já não quer mais isso. O nosso país contempla os cidadãos, os candidatos, para o povo pouco interessa os partidos. Sou a favor de um mandato de cinco anos", disse.

O deputado avaliou que o sistema político de hoje permite a existência da famosa cadeira cativa no Congresso, passando de pai para filho. "Eu sou contra a reeleição de tudo. Eu sou deputado federal e se eu quiser ser candidato a reeleição eu vou ser candidato a outra coisa, a deputado federal mais não. Por que acabou virando uma questão de cadeira cativa, passa de pai pra filho, tem herdeiro, isso não pode não, a gente precisa dá um basta nisso. Vou defender o fim da reeleição no majoritário e no legislativo", avisou.

Sobre 2014 – Laércio Oliveira também destacou na entrevista concedida à Rádio Comércio o processo eleitoral de 2014. Ele antecipou que o senador Eduardo Amorim será o seu candidato a governador, demonstrando nas entrelinhas que esta já é uma decisão consolidado no grupo Amorim. "Quero dizer que Eduardo é o meu candidato a governador em 2014.

Serei talvez o político mais próximo a ele por que eu tenho uma relação de amizade pessoal com ele. Nós temos um relacionamento muito bom. Eu tenho dito a ele que onde ele estiver eu estarei. Onde ele estiver eu estarei com ele, ao lado dele do começo ao fim", declarou.

Casamento Gay – Laércio respeita a decisão do STF, que reconheceu a união de casais do mesmo sexo no país, mas considerou lamentável o reconhecimento. Laércio garantiu que votará contra o projeto de lei, em tramitação na Câmara Federal, que legaliza a união de casais do mesmo sexo. Ele afirmou que votará contra pelo fato do projeto ir de encontro à palavra divina. "Eu fiquei muito triste com a decisão do STF, lamento profundamente pelo que aconteceu, disse.

Respeito todos, independente do que a pessoa faça, mas eu pessoalmente fiquei muito triste. Com referência ao projeto 122, que está tramitando na Câmara sobre essa questão, a minha regra de fé e prática é a palavra de Deus. Tudo que vai de encontro a palavra de Deus eu estou fora, eu voto contra. Eu votarei totalmente contra. Levantarei um mastro se preciso for declarando o meu voto para que a sociedade do Brasil toda saiba", concluiu.

Por Paulo Sousa, da Rádio Comércio

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