Laércio diz que Plano Brasil Maior vai defender os empregos
O deputado federal Laércio Oliveira participou do lançamento do Plano Brasil Maior no Palácio do Planalto, que estabelece a política industrial, tecnológica e de comércio exterior para o período de 2011 a 1014. Segundo Laércio, o plano vai garantir condições tributárias, de financiamento e de geração de emprego, sem abrir mão da arrecadação necessária e sem desrespeitar os direitos trabalhistas, exaltando a indústria nacional frente à concorrência predatória externa.
Entre as medidas adotadas pelo plano, estão as desonerações de R$ 25 bilhões em dois anos que inclui a devolução de impostos e financiamento a exportadores, desoneração de folha de pagamento para setores de calçados, confecções, móveis e software, que estão sendo muito prejudicados com a entrada dos produtos chineses no mercado. O plano também desembolsará R$ 500 bilhões do BNDES em financiamentos ao setor produtivo até 2014, visando atender quase todos os segmentos da economia.
"Estamos na expectativa da divulgação dos detalhes do plano para verificar se outros setores também serão beneficiados, a exemplo do de serviços terceirizáveis que tem como principal reivindicação o retorno ao sistema de cumulatividade do PIS e Confins", afirmou Laércio.
Segundo o parlamentar, o objetivo é conter o processo de desindustrialização do país. O mercado interno deve ser atendido pela indústria brasileira. A previsão do programa de que as compras governamentais terão margem de preferência de até 25% nos processos de licitação para produtos manufaturados e serviços nacionais", explicou.
A ordem será "tolerância zero" contra importação fraudulenta ou concorrência desleal de produtos estrangeiros. A economia brasileira vai receber "uma avalanche" de produtos manufaturados que chegam e chegarão no Brasil com mais intensidade tendo em vista o cenário de crise internacional. "A estratégia do Plano Brasil Maior é uma cruzada em defesa da indústria brasileira diante do mercado internacional que muitas vezes tem ações desleais e predatórias", disse o deputado.