O Senador do Emprego

Laércio está entre os cabeças do Congresso Nacional, segundo o Diap

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O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) divulgou a famosa lista dos 100 Cabeças do Congresso Nacional. É o seleto grupo dos mais influentes do Parlamento brasileiro e, pelo terceiro ano consecutivo, o deputado federal Laercio Oliveira faz parte desta relação.

Laércio, na aviação do Diap, é “negociador”, em geral líderes ou vice-líderes partidários. “São aqueles parlamentares que, investidos de autoridade para firmar e honrar compromissos, sentam-se à mesa de negociação respaldados para tomar decisões. Os negociadores, normalmente parlamentares experientes e respeitados por seus pares, sabedores de seus limites de concessões, procuram previamente conhecer as aspirações e bases de barganha dos interlocutores para estabelecer sua tática de convencimento. São atributos indispensáveis ao bom negociador, além da credibilidade, a urbanidade no trato, o controle emocional, a habilidade no uso das palavras, discrição e, sobretudo, capacidade de transigir. É bom negociador aquele parlamentar que, sem abrir mão de suas convicções políticas, respeita a vontade da maioria mantendo coeso seu grupo político”, informou o Diap na pesquisa.

Para chegar aos 100 parlamentares mais influentes do Congresso, que inclui todos os deputados e senadores, o Diap analisa minuciosamente os pronunciamentos, a apresentação de proposições, as intervenções nos debates do Legislativo, a frequência com que o parlamentar é citado na imprensa, os cargos públicos exercidos dentro e fora do Congresso, relatorias de matérias relevantes, forças ou grupos políticos de que faça parte, além dos perfis político e ideológico de cada parlamentar.

CRITÉRIOS – Entre os atributos que caracterizam o protagonismo no processo legislativo, destacam-se, no conceito do DIAP, “a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade, que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando sua repercussão e tomada de decisão”, conforme explica o coordenador da pesquisa, o cientista político Antônio Augusto de Queiroz.

Essa é a 24ª edição da publicação do Diap, que começou em 1994, e que se tornou uma referência para compreender o processo legislativo e o próprio funcionamento do Parlamento brasileiro. Os “Cabeças” estão classificados entre Debatedores, Articuladores, Formadores de opinião, Formuladores e Negociadores.

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