Laércio consegue liberar R$ 2,2 milhões para conclusão do terminal pesqueiro
O deputado federal Laércio Oliveira conseguiu liberar hoje R$ 2,2 milhões para a finalização do terminal pesqueiro de Aracaju. Ainda faltam R$ 6 milhões. “Vou solicitar aos parlamentares da bancada para todos contribuírem com emendas e a gente poder contar com essa importante obra. Em conversa hoje com o secretário de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif Júnior, defendi que o terminal pesqueiro de Aracaju é o mais adiantado entre os 18 que estão inacabados e por isso tem que ser tratado como prioridade. Devido à falta de mais recursos da pasta, ele concordou que a concentração de forças da bancada é uma boa estratégia”, disse.
Jorge Seif lembrou a vida de um pescador é uma gangorra, por isso que ele defende a piscicultura. “Com uma pequena terra, o piscicultor consegue criar peixe, saberá qual será sua produção, poderá fazer um planejamento e ainda associar com outras culturas como criação de gado, produção de mel, além de ser algo sustentável porque você não tira os peixes da natureza”, disse.
O secretário defende que o hábito alimentar do peixe deveria ser inserido das escolas, através da merenda escolar. “Peixe é uma proteína magra, mais rica e mais absolvida. Mesmo assim, o brasileiro só come 10kg de peixes por dia, quando a Organização Internacional da Saúde recomenda o dobro. Sem falar que é preciso incentivar a produção no Brasil, já que hoje nós importamos 70% do produto consumido no país”, explicou.
O deputado informou ao secretário que é primeiro secretário na Frente Parlamentar da Pesca onde vai atuar também na criação de projetos que visem à desburocratização, à regulamentação, à livre iniciativa, o estímulo à atividade pesqueira, o estabelecimento de acordos bilaterais de comércio e o fomento do mercado interno. “O Legislativo pode auxiliar muito a melhorar isso, ao ponto de transformar o Brasil em um grande país exportador de pescado”, ressaltou.
O deputado lembrou ainda que já foi procurado por pescadores e carcinicultores de Sergipe, que trouxeram suas demandas, a exemplo dos de Brejo Grande, que antes era uma região reconhecida pela rizicultura e agora passa a ser um local em pleno desenvolvimento da aquicultura, principalmente a criação de camarão. “Precisamos implementar essa cultura para trazer desenvolvimento econômico, gerando emprego e renda” disse.