O Senador do Emprego

Laércio participa de reuniões sobre importância da Lei do gás para o desenvolvimento do país pós-pandemia

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O deputado federal Laércio Oliveira tem participado de diversas reuniões online e lives para tratar da importância da Lei do gás para o desenvolvimento do país no pós-pandemia. Essa semana ele participou de uma live promovida de Federação das Indústrias e Bahia, de uma reunião técnica e amanhã, 17, participará de uma outra reunião com a Frente Parlamentar do Gás. O deputado é relator na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara, do projeto que vai abrir o mercado de gás e baratear o preço do produto para a indústria, para o abastecimento de carros e caminhões e também para o uso diário dos cidadãos nas suas casas.

Baratear o preço do gás para a indústria, significa reaquecê-la. O gás é um insumo muito importante para a indústria de pisos, vidros, minérios entre outros produtos. O parlamentar lembrou ainda que baratear o gás possibilita mais competitividade a agricultura já que o gás é também um importante insumo para a produção de fertilizantes. “Também vamos desenvolver o Nordeste, especialmente Sergipe, que tem muito gás”, disse Laércio. A Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace) tem um estudo que a abertura do gás pode gerar até 4 milhões de empregos.

Segundo Laércio, 40% do gás produzido hoje é reinjetado no subsolo, ou seja, ele é devolvido porque o país não tem dutos para conduzir esse gás para a utilização. “O pré-sal tem muito líquido de gás, que é o gás de cozinha (GLP). O projeto vai permitir que produtores tragam para a terra muito gás natural e também muito gás de cozinha junto. A nossa produção pode dobrar nos próximos dez anos, assim o Brasil vai deixar de ser importador de gás de cozinha e passará a ser exportador. E isso vai fazer com que o gás caia de preço. As pessoas vão poder cozinhar em casa gastando menos”, explicou o deputado.

Outro dado interessante é que o Brasil 27% das famílias ainda cozinham utilizando lenha. Com a diminuição do preço do gás, será possível dar acesso às famílias mais carentes ao produto. “Além do risco de incêndios e queimaduras, tem um impacto ambiental visto que a lenha é tirada das florestas. Temos que fazer uma escolha pelo desenvolvimento, pela preservação do meio ambiente e pelo acesso das pessoas mais carentes a uma melhor qualidade de vida”, defendeu Laércio.

Energia mais barata

De acordo com o governo, a proposta vai ajudar na diminuição do preço da energia. A previsão o Ministério das Minas e Energia é que o Brasil tenha um aumento de geração de energia de 35% com investimentos em termelétricas. O gás é um importante insumo para as termelétricas. O governo avalia ainda que o preço da energia caia em 40% nos próximos dois anos se o PL for aprovado.

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