Confira entrevista de Laércio Oliveira na Coluna de Thaís Bezerra
O deputado federal Laércio Oliveira (PP) iniciou o ano de 2022 reafirmando seu desejo de disputar uma vaga na chapa majoritária nas eleições deste ano. “Eu quero ser governador de Sergipe ou concorrer ao Senado. Todos os meus movimentos me direcionam para o desejo de ser o escolhido do meu agrupamento político. Essa é a minha disposição. Porém, jamais haverá da minha parte a dissolução desse bloco”, afirmou o deputado, que nessa entrevista também fala sobre as obras inauguradas pelo sistema Fecomercio/SENAC/SENAC.
Você mantém o desejo de disputar uma vaga majoritária nas eleições deste ano?
Sim. Tenho sempre falado sobre minha vontade de disputar uma vaga na chapa majoritária nas eleições, seja para governador do Estado ou para o senador. Todos os meus movimentos me direcionam para o desejo de ser o escolhido do meu agrupamento político. Entendo que a decisão deverá ser muito bem embasada, ou seja, com argumentos convincentes para a escolha dos nomes. Porém, jamais haverá da minha parte a dissolução desse bloco.
Todos os membros que participam do agrupamento têm convicção plena que a união é o caminho para vencer as eleições. A gente quer eleger o governador, o senador, a maioria da bancada federal e a maioria da bancada na Assembleia Legislativa. A unidade do grupo é que permitirá essa conquista.
O fato de ter experiência em gestão pode ajudar como governante do estado?
Quem tem capacidade de gestão comprovada, terá mais facilidade de governar o estado. Sinto que esse o desejo do eleitor. Sergipe possui inúmeras potencialidades que precisam ser bem exploradas. É preciso fazer as transformações que a sociedade espera, e para isso será necessário alguém que tenha capacidade. Acredito que eu já provei, através das minhas ações como deputado federal, ter conhecimento e experiência suficientes para exercer um cargo de tamanha envergadura.
Se você não for o escolhido, seria candidato por outro agrupamento?
Muitas pessoas me provocam no sentido de uma ruptura com o agrupamento faço parte, caso o meu nome não seja o escolhido. As pessoas identificam minha capacidade de gestão como um potencial muito grande e que eu poderia disputar uma pré-candidatura ao governo ou ao senado em qualquer outro bloco político, mas eu quero afirmar que aprendi logo cedo que política é uma construção de forças, fidelidade e união com outras pessoas, ninguém é forte sozinho. Eu não preciso da política para viver, eu quero estar na política para fazer uma prestação de serviço à sociedade.
Como presidente do Sistema Fecomércio/ Sesc/Senac, você promoveu uma revolução no atendimento ao público comerciário e à sociedade sergipana. Quantas obras estão sendo entregues?
Entregamos 10 obras em todo o estado, com o destaque para a maior escola profissionalizante do interior de Sergipe, o Senac de Nossa Senhora da Glória; a Galeria de Artes do Sesc; o Sesc Comércio Raymundo Juliano, no coração de Aracaju; além da nova unidade Senac Walker Carvalho, na Rua da Frente; e o Sesc de Itabaiana, o mais novo empreendimento do sistema. Todas com qualidade e modernidade, estruturas que não deixam a desejar para nenhuma grande obra nesse estado. Portanto, nós investimos bastante em cursos profissionalizantes, promovemos educação e lazer para muitos sergipanos. Até o final do mandato serão 16 obras entregues.
Fale um pouco sobre a Nova Lei do gás. Porque ela foi importante para Sergipe?
O trabalho com a lei do gás não foi fácil e foi incompreendido por muitas pessoas que achavam que os resultados de diminuição dos preços seriam imediatos. Mas me sinto muito motivado com a com os indicativos de que Sergipe vai viver a redenção do gás, como por exemplo a reabertura da Unigel, antiga Fafen e mais recentemente o anúncio da Petrobras sobre o projeto Sergipe Águas Profundas (SEAP), com o empreendimento “nova fronteira de produção em águas profundas do país”. Segundo a publicação, “os investimentos da Petrobras nessa nova fronteira abrirão uma série de oportunidades para a indústria e, como consequência, ampliarão a geração de empregos, impostos e tributos na região”.