O Senador do Emprego

A Educação Empreendedora: Pilar Essencial para a Construção de Projetos de Vida e o Papel do Senado Federal

A Educação Empreendedora: Pilar Essencial para a Construção de Projetos de Vida e o Papel do Senado Federal
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Por Laércio Oliveira – Senador da República do Brasil

Para que um país se desenvolva plenamente, é preciso que a educação seja um de seus pilares fundamentais. Na cada vez mais dinâmica e globalizada configuração do mundo, a educação em negócios emerge como um dos ingredientes mais vitais na preparação de cidadãos com a capacidade de inovar, mudar, e contribuir muito para o desenvolvimento econômico e social. Como membro do Senado da República, é parte da minha atribuição destacar o papel vital da educação em negócios e a necessidade de formulação de políticas públicas fortes que favoreçam a educação em negócios.

A Educação Empreendedora é muito mais do que apenas os princípios de “como iniciar e administrar um negócio”. De fato, é uma abordagem de aprendizagem que se concentra no desenvolvimento de habilidades críticas, como criatividade, resolução de problemas, resiliência e liderança. Essas habilidades são vitais não apenas para os futuros empreendedores, mas para todos que querem perseguir um empreendimento de vida substancial e significativo.

Mas, para permitir o ensino empreendedor, precisamos ter uma grande mudança cultural em nossas escolas. Os professores, juntamente com os administradores e os pais, precisam estar cientes do fato de que o empreendedorismo é uma das principais habilidades para o século XXI. Esta mentalidade nas escolas não deve ser considerada algo que fazemos em cima do currículo, mas sim uma transição no próprio paradigma de como fazemos o ensino e a aprendizagem para capacitar efetivamente nossos jovens a serem agentes de mudança em suas próprias comunidades.

No nível político, o Senado Federal é um dos principais atores na formulação e execução de políticas públicas que promovam a educação empreendedora. O desenvolvimento de um clima favorável ao empreendedorismo é uma tentativa multifacetada que vai desde a reforma dos currículos escolares até a assistência aos programas de treinamento de professores. As escolas precisam ser capazes de oferecer teoria e, em níveis semelhantes, experiência prática na forma de projetos, competições e colaborações com empresas locais. Outro passo seria implementar esquemas de financiamento e incentivos fiscais para as organizações que introduzem programas de desenvolvimento empreendedor. O governo pode financiar esses tipos de projetos com dinheiro doado, bolsas de estudo e dinheiro como recompensas para as instituições de ensino e estudantes que realizam bem em projetos relacionados ao empreendedorismo.

Portanto, são necessárias políticas que incentivem a sociedade a se envolver na atividade empreendedora e a se esforçar para cultivar características empreendedoras como um meio de desenvolvimento pessoal e social. Cabe igualmente ao Senado garantir que os procedimentos de abertura e execução de negócios não sejam excessivamente burocráticos a ponto de serem de baixo custo para os jovens empreendedores embarcarem no caminho de tornar seu sonho de realizar seus ideais uma realidade. Tais medidas como a facilitação de um clima regulatório propício e suporte técnico às startups também são cruciais nesse sentido.

Quando se fala em dar importância ao papel da educação empreendedora no desenvolvimento econômico e social, uma atenção focada deve ser dada à caracterizar os benefícios individuais que a educação empreendedora traz para os alunos. A abordagem empreendedora de ensino cultiva a autoconfiança através de atitudes proativas e a capacidade de trabalho em equipe e resolução de problemas criativos. Os alunos se tornam comunicadores efetivos e até aprendem a ser mais flexíveis às mudanças; eles desenvolvem uma atitude crítica e responsável e são preparados para uma vida trabalhando duro, onde os desafios são imprevisíveis e dinâmicos.

Os professores, por outro lado, devem ser incentivados a realizar treinamento profissional contínuo no campo da educação empreendedora, desenvolver métodos de ensino e materiais educacionais inovadores e participar do compartilhamento de experiências entre escolas. Os diretores devem implementar atividades de educação empreendedora, criar um ambiente escolar apropriado para apoiar a cultura e o investimento empreendedores. As empresas devem ser encorajadas a trabalhar com as escolas no desenvolvimento de programas de educação empreendedora, bem como na orientação de jovens empreendedores, estágios e programas de trainee, e apoiar novos empreendimentos e pequenos empreendimentos.

O empreendedorismo educacional é não apenas um meio de desenvolvimento econômico, mas também um processo importante para permitir vidas dignas e significativas. Como Senador da República, continuarei com a política que vai ajudar a garantir que todos os cidadãos tenham acesso a condições e recursos para permitir o desenvolvimento do espírito empresarial. Precisamos de políticas públicas que considerem aprimorar a educação empreendedora, investir em treinamento de professores, bem como financiar e apoiar a pesquisa no desenvolvimento de novas metodologias. No Senado Federal, continuarei lutando com a mesma garra para que esse sonho se torne realidade e possamos dar a cada brasileiro uma educação que não apenas qualifique profissionais, mas também cidadãos que possam mudar o mundo em que vivem.

O Brasil do amanhã é forjado por nossa capacidade de inovar e mudar. Com a educação empreendedora, poderemos construir um mundo mais igualitário, próspero e vibrante no qual todos possam ter a oportunidade de se realizar e contribuir para o bem maior.

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