Laércio comemora a geração de 115 mil empregos em abril
A economia brasileira gerou 115.898 empregos com carteira assinada em abril, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho. É o melhor resultado para o mês desde 2013, quando foram abertas 196.913 vagas formais. Ou seja, foi o melhor resultado para abril em cinco anos.
De acordo com o deputado federal Laércio Oliveira, as novas leis trabalhistas e a regulamentação da terceirização melhoraram o ambiente de negócios, fazendo com que o emprego começasse a voltar. “Os números comprovam que melhorou. Ainda que o comportamento do emprego não possa ser associado apenas a essas mudanças, elas têm uma importância. Nos 24 meses anteriores, só um foi positivo e perdemos 3 milhões vagas formalizadas”, disse Laércio.
O parlamentar disse que sempre defendeu que todos os direitos dos trabalhadores sejam cumpridos. E isso ocorre de fato se forem criadas vagas com carteira assinada. “Acredito que a reforma aumenta a produtividade da economia, o que é importante para manter os empregos atuais, e reduz o medo de empregar, que é fundamental para gerar novas vagas”, explicou.
“Outro dado apresentado pelo Caged que reforça o quadro de otimismo para o emprego foi o fato de que os oito setores econômicos apresentaram crescimento (Serviços, Indústria de transformação, Construção civil, Comércio, Agricultura, Administração pública, Extrativa mineral, Serviços industriais de utilidade pública). Ou seja, todas as áreas tiveram expansão”, avaliou o Ministério do Trabalho, por meio de nota à imprensa.
Segundo o governo, houve criação de vagas formais, ou seja, com carteira assinada, nas cinco regiões do país em abril deste ano. A região Sudeste liderou, com a criação de 78.074 vagas formais, seguida pelas regiões Centro-Oeste (+15.769) e Sul (+13.298 postos). A região Nordeste, por sua vez, abriu 4.447 vagas com carteira assinada em abril, ao mesmo tempo em que foram registradas 4.310 contratações na região Norte.
Laércio avalia que para que tenhamos números mais expressivos é preciso uma reforma tributária ampla que simplifique de fato sem aumentar os impostos. “Primeiro, é preciso reduzir o custo deste pesado Estado. Essa reforma tem que pensar na população mais carente. Cesta básica, medicamento e transporte público tem que ser imposto zero. Também não podemos sobrecarregar os setores mais empregadores”, avalia.