O Senador do Emprego

Laércio critica em Plenário a prorrogação para fim dos lixões

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A discussão sobre a prorrogação do prazo para eliminação dos lixões a céu aberto, que deveria ter ocorrido em agosto de 2014 foi prorrogado e agora os lixões ganham sobrevida e só devem ser extintos em 2018. A Câmara dos Deputados aprovou esta semana a proposta que altera a lei de resíduos sólidos, prorrogando esse prazo. “Os municípios já deveriam ter substituído lixões por aterros sanitários. É uma questão de saúde pública. Esses lixões não deveriam permanecer até 2018”, afirmou o deputado federal Laércio Oliveira ao orientar no Plenário a votação do Solidariedade pela rejeição.

Faz mais de um ano que terminou o prazo para que todos os lixões do Brasil fossem fechados e substituídos por aterros sanitários. No ar, a poluição é causada pela queima do lixo. No subsolo, a contaminação que vem dos materiais que se decompõe, e para os catadores, um risco à saúde. Tudo isso é evitado em um aterro sanitário.

"O problema é que muitos municípios pequenos, pobres, do interior do Brasil não têm um nível técnico para elaboração de um projeto desse que requer a quantidade de técnicos, que vai de químicos a engenheiros. Eles não têm como financiar o custeio e a construção desses aterros sanitários", explicou Laércio.

O parlamentar lembra que alguns municípios têm conseguido boas alternativas para fazer o seu aterro sanitário como dividir os custos em consórcios que reúnem várias cidades, outros buscam parcerias com a Fundação Nacional de Saúde ou com bancos públicos para construir aterros que evitam a contaminação do solo por chorume, aquele líquido tóxico que vem da decomposição do lixo. E o que é reciclável vai para um galpão, e gera renda para quem antes tinha de revirar lixo e procurar o que vender.

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