O Senador do Emprego

Laércio defende a redução de despesas e é contra a CPMF

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“O Orçamento de 2015 deverá ter um déficit de R$ 120 bilhões. Para compensar, o governo quer aumentar ainda mais os impostos. Mas como em uma empresa, o ajuste tem que ser na despesa. A quantidade de impostos chegou ao limite, não tem espaço para aumentar, visto que nossa carga fiscal é de 40% do PIB”, afirmou o deputado federal Laércio Oliveira (Solidariedade/SE).

O deputado lembra que o governo decidiu acabar com a desoneração da folha de pagamento e criou o PIS/Cofins sobre a receita financeira. Agora quer recriar a CPMF. “A recessão econômica bateu em cheio no mercado de trabalho e a geração de empregos dos últimos anos deu lugar a demissões em massa. A cada minuto, quatro pessoas são dispensadas. De acordo com o IBGE, quase meio milhão de vagas – ou uma Aracaju inteira – desapareceram nos sete primeiros meses do ano. A previsão é o fechamento de 1 milhão de vagas com carteira assinada até dezembro. Aumento de impostos tende a agravar a situação, porque vai retirar mais dinheiro de circulação da economia”, disse.

O parlamentar compara a situação do Brasil com a da Nova Zelândia na década de 80. “Acredito que precisamos observar bons exemplos de outros países para saber que rumo seguir. A Nova Zelândia cortou o tamanho de seu coercivo, regulador e ferozmente tributário governo, e não apenas viveu para contar a história, como também prosperou após isso”.

“O país se livrou de seus parasitas e escancarou as portas da oportunidade para que produtores e empreendedores pudessem criar riquezas e aumentar a padrão de vida de todos os neozelandeses. O governo reformista da Nova Zelândia começou cortando ministérios, secretarias e cargos”.

“Foi extinta a tributação do governo sobre cidadãos produtivos. Assim, a demanda por empregos foi aumentando. Trabalhar em empresas privadas começou a valer mais a pena do que no serviço público. As empresas, pagando menos impostos, empregaram mais gente. Cada empregado passou a ganhar três vezes mais e tornou-se 60% mais produtivo”, disse o parlamentar citando informações publicadas pelo artigo “As lições da Nova Zelândia – como reduzir drasticamente o estado e prosperar”, publicado pelo Instituto Ludwiig Mises Brasil.

A reforma liberou para o setor privado aquelas atividades que o governo vinha fazendo sem que houvesse qualquer motivo para que ele as fizesse.  Houve privatização de telecomunicações, empresas aéreas, serviços de informática, entre outros. A produtividade disparou; os custos caíram. “Essa experiência no Brasil tem sido mostrada de maneira positiva na Vale, que depois de privatizada tem gerado três vezes mais lucros para o governo em impostos”, comparou.  

A Nova Zelândia é hoje uma usina geradora de empreendedorismo, é o primeiro no ranking dos menos corruptos, é a quarta economia mais livre do mundo, e é o primeiro do mundo na proteção aos investidores. “O Brasil, assim como a Nova Zelândia, poderia transformar a crise em oportunidade de crescer”, concluiu o deputado.

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