O Senador do Emprego

Laércio Oliveira comemora a não obrigatoriedade de simuladores

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<P>Os proprietários de autoescolas de Sergipe comemoraram a decisão do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que desistiu de tornar obrigatório o uso de simuladores de direção. Quando o Contran publicou a resolução com a obrigatoriedade, o deputado federal Laércio Oliveira defendeu em audiência pública na Câmara dos Deputados que os simuladores fossem facultativos. Na ocasião, ele estava acompanhado do presidente do Sindicato de Proprietários das Autoescolas de Sergipe, Humberto Nunes Fábio de Oliveira.</P>
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<P>A Câmara dos Deputados rejeitou em abril um projeto que reitera a norma do Contran (PL 4449/12). Na época, foi realizada uma audiência pública para ouvir os deputados e a sociedade. Isso porque o Contran tem o poder para emitir regulamentações referentes ao trânsito, mas que o poder legislador do Congresso Nacional está acima disso.</P>
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<P>O acordo selado na Câmara dos Deputados assegurou o fim da obrigatoriedade do uso de simuladores nas autoescolas para treinamento de novos condutores. O trato fechado entre deputados e Denatran é que o Contran publicasse as duas resoluções apresentadas para os deputados. Um delas acabava com a obrigatoriedade do uso do simulador. A outra permitia que parte das aulas noturnas fosse feitas pelos alunos no simulador, para os centros de formação que já disponham do aparelho.</P>
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<P>Laércio Oliveira argumentou que os simuladores disponíveis no mercado brasileiro precisavam de ajuste. Outro problema era aumentar o custo para as pessoas que vão aprender a dirigir. “Em nenhum país do mundo é obrigatório, porque no Brasil deveria ser?”, questionou. Com a medida, os Centros de Formação de Condutores (CFC"s) não precisam mais adquirir o equipamento que custam cerca de R$ 40 mil, cada.</P>
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<P>Segundo o Presidente do Simpase, Humberto Oliveira, somente a sua empresa iria ter que comprar 15 simuladores. E além do gasto inicial, teria que pagar uma taxa mensal de R$ 2 mil para a manutenção de cada equipamento. “No final quem pagaria essa conta seria o consumidor”, informou, acrescentando que a mobilização promovida pelos sindicatos e o apoio do deputado Laércio Oliveira foi fundamental para pressionar o Contran para desistir da obrigatoriedade. </P>

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