Laércio solicita ao Dnit agilidade para a conclusão da duplicação da BR 101
O parlamentar destaca também a importância da duplicação da BR 235, que vai ligar a região agrícola do Matopiba ao porto de Sergipe
Vários casos de acidentes com vítimas fatais provocados pelo atraso nas obras de duplicação da BR-101, além da falta de sinalização, tem preocupado o deputado federal Laércio Oliveira. Por esse motivo, ele esteve no Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) para defender a importância da conclusão das obras de duplicação da DR 101 em Sergipe tanto no Norte do estado quanto no sul do estado. A BR 101 tem 206 km de extensão em Sergipe, mas apenas 104 km estão duplicados. O deputado estadual Zezinho Sobral também participou da reunião.
Laércio destacou ainda a importância da duplicação da BR 235 que liga Aracaju a Carira, passando por Itabaiana. Ele lembrou que a extensão da rodovia que ficava na Bahia foi pavimentada e agora será uma importante via de escoamento de grãos do MATOPIBA, região considerada a grande fronteira agrícola nacional da atualidade, que compreende o bioma Cerrado dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia e responde por grande parte da produção brasileira de grãos e fibras. “Hoje essa produção segue para o porto de Salvador para ser exportada. Se utilizar o porto de Sergipe vai economizar 300 km de distância. Por esse motivo, é muito importante a duplicação da via”, explicou Laércio.
O diretor do Dnit André Kuhn disse que a presença do governo Bolsonaro no Nordeste será uma constante. “Já foram inaugurados 79 quilômetros de asfalto entre Carira e Jeremoabo na BR 235 e vamos seguir trabalhando para trazer mais investimentos, desenvolvimento, emprego e renda, que é o que a gente quer fazer. Em breve vamos inaugurar o outro trecho, até Canché, e com isso teremos o Polo de Juazeiro e Petrolina ligados a Aracaju e à BR-101”, concluiu.
O diretor do Dnit, informou ainda que a retomada das obras da BR 101 em Sergipe é uma prioridade. “Quanto a BR 235 só há perspectiva se houver a reforma da previdência para que o país tenha recursos para investimento em obras estruturantes”, explicou.
André Kuhn disse ainda que a última paralisação da BR 101 em Sergipe durou 4 anos. “Estamos Trabalhando com restos a pagar com recursos de 40 milhões já empenhados. Foi entregue 8 km em 2018 e agora é avançar e consumir esse recurso. Infelizmente a Loa esse ano destinou um valor pequeno para a obra de 18 milhões e a intenção é utilizar esses recursos para a recuperar a obra de Pedra Branca a Carmópolis”, explicou.
O diretor do Dnit falou ainda que são muitas obras paralisadas no país e poucos recursos disponíveis. “Estamos priorizando concluir o que está em andamento. Nós temos uma cartela de R$ 54 bilhões obras para serem executadas em todo o país em 3 anos, mas tendo R$ 7 bilhões de orçamento eu não consigo fechar a conta. A solução que encontramos foi priorizar tecnicamente as obras. Os critérios foram a capacidade de concluir a obra o mais rápido possível, a produtividade das empresas, ou seja se elas desempenham bem a execução, problemas ambientais de licenciamento, problemas no TCU. Criamos critérios técnicos, priorizamos as obras e definimos quais as obras vamos manter funcionando. Outras obras nós vamos paralisar. Um outro lote não vai ser viável paralisar, então nós vamos rescindir o contrato”, explicou.