Laércio tem agenda voltada para o setor de energia e desenha cenário de oportunidades e investimentos
“Uma semana com uma agenda intensa de trabalho voltada para as novas oportunidades e investimentos em energia”, resumiu o senador Laércio Oliveira (PP-SE), após se reunir com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, parlamentares, especialistas e empresários do setor de óleo, gás e energias renováveis.
Na manhã de terça, Laércio Oliveira conversou com o ministro Alexandre Silveira sobre a necessidade de ampliar as redes de transmissão em Sergipe. Representando o governador Fábio Mitidieri (SE) e acompanhado do secretário-executivo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Sergipe, Marcelo Menezes, o senador defendeu novos investimentos em energia renovável no estado e destacou os projetos que buscam construir usinas fotovoltaicas no município de Canindé do São Francisco, com geração de emprego, renda e energia limpa. No dia seguinte a esse encontro, o ministro de Minas e Energia anunciou que o governo fará leilões de linhas de transmissão no total de R$ 50 bilhões no Nordeste do país ainda em 2023.
“Vamos realizar o maior programa de transmissão de energia elétrica do Nordeste brasileiro, a fim de escoar toda essa produção e continuar crescendo as energias limpas e renováveis no Brasil, para poder buscar tanto a segurança energética quanto a modicidade tarifária”, justificou Alexandre Silveira.
Durante a reunião no MME, o ministro e o senador sergipano também manifestaram alinhamento nas pautas do setor e em dois projetos apresentados por Laércio que estão em debate no Congresso Nacional: o PROESCOAR, para incentivar a produção, o escoamento e o consumo de gás natural, e o PROFERT, que cria o Programa de Desenvolvimento da Indústria de Fertilizantes.
Cenário de oportunidades
Na quarta-feira (22), o senador participou do seminário “Futuro e oportunidades do setor de óleo e gás no Brasil”, organizado pelo Poder360 e pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), em Brasília.
No evento, o parlamentar sergipano defendeu que o mercado de gás deve ganhar mais “competitividade” com a entrada de novas empresas e explicou que a falta de concorrência inibe o crescimento do PIB, que é a soma de todas as riquezas produzidas no país.
“Temos uma dependência do gás, pois vivemos um mercado concentrado na Petrobras, o que dificulta o crescimento do PIB do setor. Muita coisa aconteceu a partir da lei do gás, mas precisamos avançar ainda mais. Existem perspectivas de crescimento e modernização com novos players no processo”, declarou em entrevista ao Poder360.
No seminário, Laércio ainda se reuniu com diretores do IBP e de empresas associadas. Logo em seguida, recebeu em seu gabinete as visitas de dirigentes da Shell Brasil e da Equinor do Brasil, empresa norueguesa que está apostando em projetos de produção de petróleo, gás natural e energias renováveis no país. Ele também esteve com representantes da Eneva, da Total e da Macaw Energy, discutindo oportunidades de investimentos em Sergipe.
“Debatemos os interesses do nosso estado e desenhamos um cenário de oportunidades e investimentos que poderão ser feitos por empresas nacionais e multinacionais, principalmente com base nos projetos que já apresentei na Câmara dos Deputados e no Senado”, explicou Laércio ao destacar o trabalho voltado para o desenvolvimento de Sergipe e do Brasil.
Feira de negócios
Na manhã desta sexta-feira (24), o senador ainda revisou a apresentação que vai fazer sobre óleo e gás na próxima semana na FINBrasil 2023, a maior feira multisetorial da América Latina, que acontece dias 28 e 29 de março em Florianópolis (SC). Laércio Oliveira também preparou um discurso que deve apresentar no Plenário para alertar sobre as dificuldades encontradas pela indústria nacional de fertilizantes nitrogenados, essenciais ao agronegócio brasileiro.
“Do ponto de vista estratégico, estamos correndo um sério risco de matarmos a produção nacional e de ficarmos totalmente dependentes de fertilizantes estrangeiros”, alertou osenador.
Laércio Oliveira também deve apresentar na próxima semana um projeto de lei com o objetivo de prolongar o prazo de vigências dos incentivos fiscais para as indústrias do Nordeste.